Quando você chega à papelaria, vê aquela máquina que parece uma nave espacial, cuspindo folhas e mais folhas, rapidamente, como se não fossem ter fim. Apesar de bem tecnológica, a primeira máquina copiadora foi construída há 53 anos.
A copiadora só funciona porque existe um princípio básico da física onde as cargas opostas se atraem. Isso significa que a chapa magnética que fica logo abaixo do vidro em que você coloca o documento, é carregada com cargas positivas ao ligar a máquina.
O toner que é formado por partículas de plástico é composto por carga negativa. Quando ligada, a luz ultravioleta que passa pelo documento, atravessa a parte do papel que não contém imagens (a parte branca). Já as partes que possuem caracteres, barram a luz e essas partes continuam com carga positiva. Essa parte positiva será a imagem escura que é vista no final do processo.
A atração entre as cargas positivas e negativas faz o toner e as partes positivas restantes da “chuva de luz” anterior, acabarem juntas na chapa logo abaixo do vidro. Além disso, é preciso que a informação colocada na chapa migre para a folha de papel.
Para isso acontecer a copiadora deixa a folha também com cargas positivas, porém mais fortes do que aquelas da chapa. Então o pó plástico é obrigado pelas leis da física a migrar novamente, dessa vez para o papel. Uma vez pronta a imagem, ela é transferida ao papel através de dois rolos aquecidos por lâmpadas e coberto de teflon, para que o pó não grude no aparelho, e por este motivo, as folhas saem da copiadora “quentinhas”.