Se você trabalha com design gráfico, sabe muito bem que a impressão é o arremate de todo o seu trabalho e que, para conseguir um bom resultado é preciso fazer o acabamento e cuidar de todos os detalhes antes de mandar qualquer documento ou imagem para impressão.
Mesmo assim, no entanto, em algumas oportunidades, é comum que ocorram imprevistos, gerando erros e resultados totalmente diferentes daqueles que você estava esperando.
Para não ter surpresas com o resultado final, acompanhe nossas dicas para impressões com resultados profissionais, lembrando que o assunto não interessa apenas a profissionais que trabalham com design gráfico, e sim a todos que, de uma forma ou de outra, precisam utilizar a impressão como objetivo final do trabalho.
O assunto que vamos tratar é sobre um problema dos mais comuns para todos os que utilizam a impressão e que, em algum momento, receberam um resultado que não estava adequado àquilo que pretendiam.
1. Utilize o CMYK em vez do RGB
O primeiro cuidado a tomar em qualquer trabalho de impressão é com o sistema de cores. Quando você está trabalhando apenas com o editor de imagens, é possível usar tanto CMYK quanto RGB, mas, no trabalho de impressão é necessário usar somente o CMYK.
Ao trabalhar com processos de impressão em offset ou flexografia, é importante usar o CMYK, que é um sistema de cores substrativas e, dessa forma, todo o trabalho deve ser feito nesse sistema para conseguir o mesmo resultado que você vê no monitor. Como a gráfica também trabalha com CMYK, a impressão terá as mesmas tonalidades que você escolheu ao trabalhar com o editor.
No entanto, se o arquivo estiver gravado em RGB, a gráfica e o próprio sistema de impressão irão converter, de forma automática, para o sistema CMYK na hora de imprimir.
O grande problema é que o CMYK é limitado com relação às tonalidades, não oferecendo a mesma gama de cores do RGB e, em razão disso, se você trabalhou com uma imagem com muitas cores, com tonalidades destacadas, poderá receber a impressão desbotada, sem contar que podem ser impressas cores totalmente diferentes daquelas que você escolheu.
Portanto, deixe seu sistema configurado para sempre trabalhar com CMYK, deixando de lado o RGB.
2. Não se esqueça do espaço para a sangria
O segundo detalhe importante, que merece atenção, é a configuração da sangria, que deve ser feita antes mesmo de começar a trabalhar a arte ou a imagem que você precisa.
A sangria nada mais é do que um espaço a mais que você precisa ter no documento, assegurando que tudo esteja dentro do espaço delimitado para sua arte, evitando que partes dela sejam suprimidas ou que surjam bordas brancas na impressão.
A sangria, normalmente, deve ter um espaço entre 2 a 3 milímetros. Se você deixar essa pequena margem, certamente terá um melhor acabamento em qualquer trabalho.
3. Sempre escolha imagens com alta resolução
De uma forma geral, a qualidade exigida para uma impressão satisfatória é de 300 dpi, ou pixels por polegada. Caso você utilize imagens com resoluções mais baixas, elas vão perder a definição, ficando borradas, ou aparecendo os pixels no formato de pequenos quadradinhos.
Tenha bastante cuidado com as imagens, principalmente quando você utiliza aquelas da internet, onde normalmente a resolução é de 72 dpi, apresentando em trabalhos impressos qualidade muito inferior àquela exigida como necessária. Além disso, é preciso não esquecer que as imagens de internet estão sempre em RGB e não em CMYK, que já explicamos que é o sistema mais apropriado.
4. Converta os textos em vetor
Outro detalhe importante que, embora não tenha a ver diretamente com as imagens, mas sim com a resolução, é o texto. Você não deve deixar o conteúdo em forma de texto, e sim em vetor.
No formato de texto, as fontes podem aparecer borradas na hora da impressão e, quando você converte o texto em vetor, ele se transforma em uma sequência de equações, formando curvas calculadas pelo próprio sistema, continuando sempre com o mesmo formato e a relatividade do tamanho.
Lembre-se que o vetor não vai mudar de forma e, por isso, para que seu trabalho de impressão não apresente qualquer alteração, para que o texto não sai impresso em outro local que não aquele determinado, a transformação do texto em curva é essencial, devendo ser aplicada inclusive dentro de máscaras e powerclips.
5. Salve sempre em PDF
O PDF é o Portable Document Format, ou Formato Portátil de Documento, um sistema de arquivo desenvolvido pela Adobe Systems para visualizar documentos independentemente do programa em que tenha sido criado.
Assim, por exemplo, se você cria um documento no Photoshop ou em qualquer outro sistema, quando ele é convertido para o PDF poderá ser visualizado em qualquer dispositivo no mesmo formato e nas mesmas cores do documento original.
Essa é a grande vantagem dos arquivos PDF, permitindo que você feche todas as configurações que tenha definido ao desenvolver o trabalho e, principalmente, impedindo que sejam feitas mudanças indesejadas por qualquer pessoa ou mesmo durante a impressão.
Sempre que salvar seus trabalhos, portanto, tenha como rotina esses pontos principais: definir o sistema de cores em CMYK, verificar se o arquivo está com a resolução mínima de 300 dpi e converter o arquivo em PDF. Fazendo isso, seu trabalho de impressão vai sair do jeito que você imaginou e desenvolveu.
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